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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

SUSTENTABILIDADE COORPORATIVA

  • Sustentabilidade corporativa é a abordagem de negócios que cria valor de longo prazo para clientes, funcionários e a sociedade. Isso ocorre por meio de uma estratégia de longevidade da empresa, que inclui a redução de impactos ambientais, a contribuição social, a atuação ética e a transparência.
  • Na prática, isso significa que não é possível priorizar apenas os resultados econômicos de curto prazo. Se os impactos socioambientais forem relevantes e ficarem ignorados, o negócio será insustentável, ou seja, deixará de existir no longo prazo.
  • Por isso, a sustentabilidade corporativa deve ser pensada em nível estratégico, como criadora de valor. Afinal, ela é uma ferramenta poderosíssima de redução de riscos, de diminuição de custos, de atração de investimentos, de geração de valor para a marca e de motivação e retenção de pessoal.
A Construção da Sustentabilidade Corporativa
  • Diferente de uma disciplina altamente padronizada, a sustentabilidade corporativa precisa ser pensada no contexto de cada empresa. Veja alguns itens nos quais a empresa pode apoiar suas ações:
    • Sociais:
      • Programas educacionais e de formação de funcionários
      • Inclusão de pessoas com deficiência
      • Qualificação de jovens
      • Investimento social na comunidade de entorno.
    • Ambientais:
      • Ecoeficiência: otimização e redução do uso de matérias-primas, água e energia
      • Reciclagem e destino correto de resíduos
      • Uso de combustível de fontes renováveis
      • Compensação de emissões de CO2
    • Econômicos:
      • Participação de clientes e comunidade no desenvolvimento de novos produtos
      • Pagamento correto de impostos e obrigações legais
      • Postura ética e favorável à livre concorrência
      • Atendimento exemplar às reclamações e sugestões de consumidores
A importância da Sustentabilidade Corporativa
  • Não há como mais tratar os clientes como meros “geradores de receita”, mas como os seres complexos que avançam em seus graus de desejo. Hoje as empresas devem inspirar seus clientes com seus produtos e serviços e também com os valores declarados de sua organização.
  • O futuro do marketing está em criar produtos, serviços e empresas que inspirem, incluam e reflitam os valores de seus consumidores-alvos. E a sustentabilidade vem sendo uma das grandes pautas da sociedade moderna. Ou seja, trabalhar a sustentabilidade corporativa pode, sim, ser um excelente negócio.
  • Uma boa gestão voltada à sustentabilidade corporativa pode e deve influenciar a otimização de recursos, a retenção de colaboradores, a conquista de investimentos, a imagem perante a sociedade e, como conseqüência, os resultados econômicos da empresa. Por isso, deve ser vista como um ativo fundamental.
  • Se este cenário está longe da realidade da sua empresa, repense e coloque este assunto em pauta na hora de criar seu planejamento estratégico.
As melhores práticas da sustentabilidade corporativa
  • O conceito de sustentabilidade corporativa vai muito além da responsabilidade social e da promoção do marketing social e ambiental. Não basta apenas promover ações pontuais de responsabilidade social e fazer marketing social para divulgar sua marca. A empresa sustentável cria ações de estratégia sustentável em múltiplas áreas, embutindo a ideia de sustentabilidade na economia, na redução de custos, explorando novos modelos de mercado, dos consumidores éticos, procurando melhorar o posicionamento e valor da marca, além de elevar o moral de seus colaboradores.
  • O conceito de sustentabilidade corporativa vai muito além da responsabilidade social e da promoção do marketing social e ambiental. Não basta apenas promover ações pontuais de responsabilidade social e fazer marketing social para divulgar sua marca.
  • A empresa sustentável cria ações de estratégia sustentável em múltiplas áreas, embutindo a ideia de sustentabilidade na economia, na redução de custos, explorando novos modelos de mercado, dos consumidores éticos, procurando melhorar o posicionamento e valor da marca, além de elevar o moral de seus colaboradores.
  • A empresa pode questionar se chegou a hora de mudar seu modelo de negócios, para que ela permaneça viva, explorando as oportunidades de um mundo com baixas emissões. Uma outra estratégia bem sucedida é garantir que as emissões de carbono sejam medidas e controladas com uma política clara de gestão e prestação de contas, assegurando que todos, dentro e fora da empresa, compreendam as ações para tratar da mudança climática.
  • Evidentemente que, as empresas que não praticarem a inovação sustentável, e que não se comprometerem com mudanças profundas, perderão a oportunidade de reinventar o futuro, e consequentemente serão moldadas pela nova realidade.
  • O centro de estudos em sustentabilidade da FGV de São Paulo, analisa a sustentabilidade corporativa através da alta performance em 4 dimensões;
    • A dimensão geral, que aborda questões sobre os compromissos, o tema da sustentabilidade, a transparência e a governança corporativa.
    • A dimensão social, que aborda questões sobre os compromissos e a responsabilidade perante todos os públicos que se relacionam com a empresa, os stakeholderes: funcionários, fornecedores, clientes, consumidores, comunidade, governo e organização da sociedade civil.
    • A dimensão ambiental, que aborda questões sobre a política, e a gestão ambiental, a conservação e o uso sustentável de recursos naturais.
    • A dimensão econômica, que analisa a questão, a estratégia e o desempenho da empresa.
  • Na lista das 20 empresas modelo de sustentabilidade revista Exame, a ALCOA, setor de siderurgia e metalurgia, foi a que mais se destacou, pelo seu planejamento estratégico que contempla o uso eficiente de recursos naturais, desenvolvimento de produtos e serviços menos nocivos ao meio ambiente e redução de gases causadores do efeito estufa.
  • O BRADESCO se destacou como empresa modelo de sustentabilidade pelo excelente desempenho na gestão ambiental e social, quando avalia e monitora os impactos ambientais da operação por meio de indicadores e estabelece metas de melhoria, além de divulgar seu desempenho ambiental para funcionários e o público externo por meio de site e documentos.
  • A fábrica de "plástico verde" da BRASKEN é uma novidade, uma pesquisa pioneira que coloca a sustentabilidade no centro de seu negócio.
  • A BUNGE se destacou como a empresa de responsabilidade ambiental, monitorando e gerenciando o impacto de seus produtos após o descarte, e como dedicação exclusiva para seus clientes e consumidores, em não fabricar produtos que representem riscos à saúde ou causem dependência química ou psíquica.
  • A PHILIPIS se destacou pela responsabilidade ambiental, quando investe em lâmpadas mais modernas e gera economia na iluminação pública.
  • O HSBC, ITAÚ-UNIBANCO, do setor financeiro, foram instituições premiadas pelo desempenho excelente em investimentos na sustentabilidade.
  • No setor de varejo, o destaque vai para WALMART, que discute com seus fornecedores aspectos relacionados com o uso eficiente de recursos e descarte adequado.
  • A NATURA, segue mais uma vez, sendo destaque, ao aprimorar seu relacionamento com fornecedores de todo o Brasil, para garantir que a biodiversidade permaneça fazendo parte de seu negócio.
  • O desafio continua, mostrando as melhores práticas para as pequenas e médias empresas, deixando bem claro que a sustentabilidade corporativa é estratégico para atingir a vantagem evolutiva, que significa ir muito além da filantropia, marketing social ou ações pontuais para promover a marca da organização.

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