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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

TURQUIA FAZ PEDIDO Á RÚSSIA PARA QUE RECONSIDERE SANÇÕES PELO ATAQUE AO AVIÃO RUSSO


O primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu negou-se nesta segunda-feira a pedir desculpas em nome de Ancara pelo ataque ao avião militar russo na fronteira síria.
"Esperamos que a Rússia reconsidere as sanções contra a Turquia", afirmou Davutoglu em coletiva conjunta com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
Ele assegurou que nenhuma autoridade turca se desculpará "por ter cumprido seu dever". Estamos dispostos a falar, através dos canais diplomáticos e militares, com a Rússia. Não temos a intenção de ter uma escalada com Moscou", afirmou ainda.


Mais cedo, o Kremlin informou que o presidente russo, Vladimir Putin, não deve se reunir com seu colega turco Recep Tayyip Erdogan à margem da cúpula sobre o clima em Paris, apesar de o dirigente turco ter pedido um encontro "cara a cara" com o chefe de Estado russo.

Na sexta-feira, Erdogan afirmou que não aceitava as críticas de Putin em relação ao fato de a Turquia ter abatido um avião militar russo na fronteira síria.


Erdogan afirmou que para falar sobre a crise entre os dois países era preciso ver Putin cara a cara, quando se encontrassem em Paris na Conferência do Clima.

"Gostaria de encontrar o sr. Putin na segunda-feira cara a cara em Paris para conversarmos, eu gostaria que este problema não prejudicasse nossas relações". declarou Erdogan.
Mas Erdogan também acusou Putin de usar avião abatido como desculpa para prosseguir com seu objetivo de reforçar o regime sírio de Bashar al-Assad.

Fonte: AFP/UOL Notícias


sábado, 28 de novembro de 2015

AQUECIMENTO GLOBAL - PLANTAR ÁRVORES É A SOLUÇÃO?

O reflorestamento é uma das principais estratégias para o combate do aquecimento do global, tema das negociações para um acordo mundial para o clima que ocorrerão em Paris, na COP-21. Mas poderíamos assumir a missão de salvar o mundo por conta própria? Adiantaria sair plantando árvores por aí?
São muitos os benefícios promovidos pelo plantio de árvores em áreas urbanas. Elas ajudam a reduzir o calor da selva de pedra urbana, a evitar enchentes e preservar cursos de água, além de tornarem o ambiente mais agradável com suas cores e sombras. Mas a emissão de gases que intensificam o efeito estufa, responsável pelo aquecimento do planeta, é tão grande que a arvorezinha plantada na praça, apesar de toda sua importância, pouca força tem para combater inimigo tão gigantesco.
Em uma metrópole como São Paulo, cerca de 3,9 mil toneladas de CO2 são lançados na atmosfera por dia apenas pela frota de 15 mil ônibus que circulam pelas ruas – o cálculo leva em consideração dados da SPTrans e da Faculdade de Tecnologia da Unicamp, que estima que um ônibus movido a diesel emita 2,6 kg de CO2 por litro de combustível.
Já uma área reflorestada do tamanho do parque do Ibirapuera poderia sequestrando do ar até 800 toneladas de CO2 em um ano, considerando-se o sequestro médio, indicado por estudos, de cinco toneladas de carbono por hectare (10.000 m², pouco mais que um campo de futebol). Ou seja, bem menos do que é emitido pelos ônibus em um dia.
"Um parque inteiro não sequestra nem o emitido por dez ônibus em São Paulo", diz Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e integrante do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês).
Essa visão de reflorestamento em grande escala é adotada por quem participa do mercado de plantio de árvores para reduzir emissões de gases de efeito estufa. Lucas Pereira, geógrafo e diretor da Iniciativa Verde, OSCIP que ajuda empresas e pessoas físicas a compensarem plantando árvores suas "pegadas de carbono", ressalta que o plantio para este fim é feito em grandes áreas, que comportem no mínimo 10 mil árvores.
"Nós calculamos o quanto um hectare [10 mil m²] de floresta absorve de carbono. Uma pessoa que queira plantar cinco, dez árvores, irá contribuir para a formação de parte desse hectare que será plantado", afirma Pereira. Segundo ele, cada hectare abriga 1.666 árvores. "De fato ela vai contribuir para a restauração da floresta, compensando diretamente sua emissão", completa

Qual árvore plantar para salvar o clima?

Há árvores que contribuem por serem mais eficazes para sequestrar CO2, outras por serem longevas e crescerem lentamente. "Árvores pioneiras, como o mutambo, manacá e monjoleiro, possuem maior capacidade de absorção nos primeiros anos de vida, mas não crescem muito e morrem cedo", diz Pedro Brancalion, professor de recuperação florestal da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP.
"As árvores típicas de florestas maduras e melhor conservadas, como jatobás, ipês e perobas, crescem bem devagar e absorvem pouco carbono por ano. Mas como vivem muitos anos e atingem grande porte, representam os principais estoques de carbono nas florestas", completa.
Os especialistas afirmam que o Brasil ainda não possui projetos vigorosos de recuperação de florestas. Iniciativas como as da Iniciativa Verde, que em 10 anos de atividade plantou cerca 1,3 milhão de árvores principalmente no Estado de São Paulo, representam, no entanto, uma opção para a redução da emissão de gases estufas.
Segundo Pereira, além de sequestrar carbono, o reflorestamento pode provocar efeito indireto na redução do aquecimento global. "A floresta preserva os cursos de água, ajuda a manter vazão mais constante e os lençóis freáticos abastecidos em épocas de estiagem", diz ele. Tal feito ajudaria a evitar crises hídricas, poupando o país, por exemplo, do acionamento de termoelétricas, que em 2014 foram as principais vilãs que impediram redução das emissões de CO2 pelo país.
Fonte: UOL Notícias

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

FIM DA POLÍTICA DO FILHO ÚNICO NA CHINA

O governo chinês anunciou, nesta quinta-feira, que decidiu pôr fim à política do filho único, que por mais de três décadas impediu que casais tivessem mais de uma criança e causou impacto na sociedade e na economia do país. Segundo a agência de notícias estatal Xinhua, o Partido Comunista determinou que, agora, os casais poderão ter dois filhos.
Poucos lugares sentiram o impacto da política do filho único como Rudong, um condado de cerca de 1 milhão de pessoas na Província de Jiangsu, no leste do país. A política começou a ser aplicada neste lugar sob o regime de Mao Tsé-tung.
Mas quando ela virou norma nacional, em 1979, as autoridades de planejamento familiar de Rudong começaram a implementá-la com ainda mais vigor.
Em entrevista recente à imprensa estatal chinesa, um oficial aposentando diz que "caçava" mulheres grávidas, as levava em carrinhos para o hospital e mantinha guarda enquanto elas se submetiam a abortos forçados.
Um exército de médicos bisbilhoteiros tinha a tarefa de monitorar cuidadosamente os úteros - usando dispositivos portáteis de ultrassom - e de registrar ciclos menstruais para garantir que ninguém estivesse carregando um feto escondido.
Tais práticas não são exclusivas de Rudong, mas o condado tornou-se um campeão nacional, tido como "modelo" e inundado de slogans que exclamavam orgulhosamente que o país tinha vencido a fertilidade feminina.
Os efeitos da política também já estão claros. Nos últimos 15 anos, metade das escolas primárias e secundárias da região de Rudong fecharam e cerca de 30% da população já tem mais de 50 anos - uma bomba demográfica prestes a explodir, por causa do aumento dos gastos com previdência social e da queda do número de trabalhadores.
Segundo o correspondente da BBC em Pequim John Sudworth, mesmo a nova política de dois filhos pode manter o crescimento populacional no país lento, já que famílias com apenas um filho se tornaram a norma social.

"Por isso, cerca de 90% dos casais já elegíveis para ter mais um filho optaram por não fazê-lo", diz. "E as mulheres que querem ter mais de dois filhos continuarão sofrendo com o brutal controle do Partido Comunista sobre seus corpos e sua fertilidade."

Entenda mais sobre a política do filho único:

  • O que é?
    • A norma, criada nos anos 1970, limitava a maioria das famílias chinesas a ter apenas um filho, apesar de haver exceções.
    • A política do filho único teria impedido cerca de 400 milhões de nascimentos desde que teve início, segundo estatísticas do governo chinês. Este número, no entanto, é contestado por outros especialistas.
    • Em 2007, a China afirmou que apenas 36% de seus cidadãos estavam limitados a apenas um filho, por causa de diversas mudanças na política feitas com o passar do tempo
  • Por que a política foi introduzida?
    • Na medida em que a população chinesa se aproximava de 1 bilhão de pessoas, no final dos anos 1970, o governo começou a se preocupar com o efeito que isso teria em seus ambiciosos planos de crescimento econômico.
    • Apesar de outros programas de planejamento familiar - que ajudaram a reduzir a taxa de nascimentos - já terem sido implementados, o líder chinês Deng Xiaoping decidiu tomar medidas mais drásticas.
  • Como ela foi aplicada?
    • De um modo geral, o governo oferece incentivos financeiros e profissionais para o que se adequam à política, além de disponibilizar contraceptivos e multar quem descumpre as regras. Mas, em alguns momentos, medidas coercivas, como abortos forçados e esterilizações em massa, também foram usadas. A política foi implementada de maneira mais rígida em áreas urbanas.
  • Por que foi tão controversa?
    • Ativistas na China e no Ocidente afirmaram que a política era uma séria violação dos direitos humanos e das liberdades reprodutivas.
    • A preferência tradicional por filhos homens na cultura local combinada à política do filho único levou ao alto índice de abandono de meninas em orfanatos, a abortos seletivos de acordo com o sexo do feto e até mesmo casos de infanticídio feminino. Por causa disso, o equilíbrio de gênero do país pende para o masculino.
  • Por que está sendo abandonada agora?
    • Especialistas alertam que a China será a primeira economia a envelhecer antes de tornar-se mais rica, principalmente por causa da política do filho único. Até 2050, mais de um quarto da população terá mais de 65 anos.
    • A taxa de fertilidade do país é uma das mais baixas no mundo e fica bem abaixo do índice de 2,1 crianças por mulher - necessário para substituir a população a cada geração.
    • O envelhecimento da população chinesa irá desacelerar a economia, na medida em que o número de pessoas em idade ativa diminui e a proporção entre contribuintes e pensionistas continua a cair.
  • De que maneira as regras haviam sido relaxadas antes?
    • Em 2013, as regras haviam sido modificadas para permitir que casais tivessem um segundo filho se um dos pais fosse filho único, mas menos casais do que o governo esperavam aderiram ao novo sistema.
    • Outro relaxamento das regras nos anos 1980 permitiu que famílias da zona rural tivessem outro filho se seu primeiro filho fosse uma menina. Minorias étnicas chinesas também não eram submetidas à política do filho único.
Fonte: UOL Notícias/BBC Brasil

sábado, 24 de outubro de 2015

INDICAÇÃO DE FILME 06

Faz tempo que eu não indico algum filme neste blog, porém tem um filme muito bom produzido pelo Netflix que se chama "Beasts of No Nation" que fala sobre um menino africano que é obrigado a tornar-se um soldado de um grupo de mercenários. Abaixo um trailer deste filme. Vale a pena assistir.



quarta-feira, 21 de outubro de 2015

30 DE OUTUBRO DE 2015. JÁ ESTAMOS NO FUTURO?

Hoje faz 30 anos que McFly chega ao futuro no filme "De Volta para o Futuro 2" de 1989 que tentou prever o ano de 2015, porém tivemos acertos e erros.
Isso foi um assunto que sempre mexeu com a nossa imaginação, que é tentar imaginar o futuro. Será que algum dia teremos carros voadores e skate flutuantes produzidos em larga escala.


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

FOTOS DE PEPITAS GIGANTES EM REDES SOCIAIS CRIAM NOVA "SERRA PELADA"


Cerca de 2 mil pessoas chegaram na quarta-feira (15 de outubro) a pequena cidade de Pontes e Lacerda no interior do Estado do Mato Grosso em uma área de 18 km, atraindo pessoas de todo o país.


Para maiores informações acesse:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/10/1694607-fotos-de-pepitas-gigantes-em-redes-sociais-criam-nova-serra-pelada.shtml

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

TERREMOTO NO CHILE GEROU TSUNAMI INSTANTÂNEO NO CHILE

O terremoto de magnitude 8,4 em 16 de setembro sacudiu várias regiões do Chile e gerou um tsunami "instantâneo", garantiu nesta quinta-feira (8) o gerente técnico do programa de pesquisa do qual o país participa com o Japão para enfrentar riscos e danos de tsunamis, Rodrigo Cienfuegos.
O programa "Science and Technology Research Partnership" (Satreps - Ciência e Pesquisa em Parceria Tecnologia) é parte da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e foi criado após os tsunamis que afetaram o Chile em 2010 e ao Japão em 2011.



"O que aprendemos é que o tsunami de 16 de setembro foi instantâneo, o terremoto começou em uma área próxima ao litoral e se propagou ao fundo do mar. As pessoas que estavam nas ruas dizem que teve uma primeira inundação antes de o movimento telúrico terminar", explicou Cienfuegos.

Sendo assim, segundo ele, se o tempo estimado para retirar a população das zonas litorâneas era de 10 a 15 minutos, as novas descobertas indicam que esse tempo deve ser muito menor.

"O recente evento mudou radicalmente a visão que o mundo tem a respeito da nossa preparação na evacuação", afirmou o especialista, que também é diretor do Cigiden (Centro Nacional de Pesquisa para a Gestão Integrada de Desastres Naturais), integrante deste estudo de quatro anos, que contou ainda com a participação de sete universidades chilenas e oito japonesas e três órgãos do governo do Chile.

O projeto, assinado em 2011, está em fase de finalização e os especialistas entregarão o relatório final no próximo dia 29. Todo o trabalho foi desenvolvido por cinco grupos chilenos e japoneses de pesquisa e análise, que viajam constantemente entre ambos os países para estudar este tipo de desastre natural.

"O que queremos é que a pesquisa e o conhecimento que desenvolvemos na academia sirvam para diminuir as mortes. Nossa intenção é recuperar a confiança das pessoas nas instituições porque é importante acreditar que as autoridades estão fazendo bem as coisas", sustentou Cienfuegos.

Através de simulações de tsunamis, modelos matemáticos e bases de dados com informações detalhadas destas catástrofes naturais, os analistas desenvolveram uma série de planos para diminuir os efeitos de um desastre deste tipo. Entre eles estão sistemas de alarmes, estimativas de danos por tsunami e tempos de impacto, medidas de mitigação, evacuação de moradores e a continuidade operacional de portos.
Além disso, nesta cooperação surge o Sipat (Sistema Integrado de Prognóstico de Alerta de Tsunami), um programa que está sendo testado pelo SHOA (Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha) e que permite estabelecer níveis de alerta por regiões ao conhecer a magnitude, profundidade e epicentro do terremoto.
O conhecimento exato e os dados históricos permitem interpretar os eventos e seus impactos com maior precisão. No Chile, por meio de fórmulas matemática e de otimização de cômputos entre eventos, foi possível simular pelo menos 1.000 cenários em todo o litoral para poder produzir o Sipat.
Diferentemente do Chile, o Japão tem neste programa mais de 100 mil cenários e um sistema de alarme antecipado de ondas P (primárias) e S (secundárias) que permitem antever terremotos em alguns segundos ou até minutos antes que cheguem.

"A diferença entre os dois países é que o Japão tem mais desenvolvimento, muito mais recursos e trabalhou por anos no tema da redução de riscos e desastres. Temos muita pesquisa dentro e fora do país", disse a subrepresentante da Jica Chile, Toshimi Kobayashi.

Segundo esse estudo, os desafios para o Chile se focam em aprimorar a evacuação da população, melhorando a iluminação das ruas, adaptando zonas seguras com serviços básicos e sistemas de atendimento, criando mais rotas de fuga e formando líderes para atuar nestas situações.

Fonte: EFE/UOL Notícias

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

RÚSSIA ATACOU OPOSIÇÃO E NÃO O ESTADO ISLÂMICO NA SÍRIA, DE ACORDO COM FONTES DOS EUA E DA FRANÇA

Os ataques russos na Síria miraram grupos da oposição ao regime de Bashar al-Assad e não o Estado Islâmico e dessa forma apoiam o ditador, disseram fontes dos governos da França e dos EUA nesta quarta-feira (30 de setembro).
As primeiras operações aéreas russas no país árabe ocorreram nas regiões de Homs e Hama, controladas pelos rebeldes.
A Rússia agiu a pedido do regime Assad e após receber aprovação pelo Parlamento russo. Os EUA foram informados de antemão.

"Caso seja Homs, o que parece ser, não é o Estado Islâmico que estão atacando, mas provavelmente grupos da oposição, o que confirma que eles estão mais em apoio ao regime de Bashar do que na luta contra o Estado Islâmico", disse uma fonte diplomática francesa, em condição de anonimato.

Segundo um dos líderes da oposição política síria, os ataques aéreos russos mataram pelo menos 36 civis e tinham como alvo áreas onde o Estado Islâmico e militantes ligados à Al Qaeda não estavam.

"Todos os alvos no ataque russo hoje em Homs eram civis", disse Khaled Khoja, chefe da Aliança Nacional Síria, grupo sediado na Turquia, em sua conta no Twitter.

Fonte: UOL Notícias

terça-feira, 29 de setembro de 2015

TEMPESTADE TROPICAL JOAQUIM GANHA FORÇA NO ATLÂNTICO

A tempestade tropical Joaquim ganhou força nesta terça-feira (29) sobre as águas do Atlântico e poderia tornar-se um furacão nas próximas horas, enquanto avança para as Bahamas - informou a meteorologia.
O fenômeno chegava a ventos de 100 km/h quando estava a 620 km das Bahamas, segundo informou às 18 horas (de Brasília) o Centro Nacional de Furacões (NHC, em inglês).
Joaquim se move lentamente para o oeste, mas deveria virar para o norte antes de alcançar as Bahamas - e não representa, a princípio, um risco para as zonas residenciais.

Imagem de satélite mostra a tempestade tropical Joaquim na região do Caribe. Foto: Weather Underground via AP

No momento, não foram emitidos alertas para zonas povoadas, embora as Bahamas "devam monitorar o desenvolvimento de Joaquim", afirmaram os meteorologistas.
"Prevemos o fortalecimento adicional durante as próximas 48 horas e Joaquim pode tornar-se um furacão na quarta-feira", segundo o NHC.
De acordo com a trajetória prevista pelo NHC, após virar para o norte o ciclone avançará em paralelo à costa leste dos Estados Unidos, sem representar um perigo para o país.
Joaquim é a 10ª tempestade da temporada de furacões do Atlântico, que começou em junho e termina em novembro.
Em agosto, a tempestade tropical Erika deixou 30 mortos e provocou muitos danos materiais na pequena ilha caribenha de Dominica.

Fonte: Portal G1

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

GOVERNO DA COLÔMBIA ANUNCIA QUE FARC SERÁ JULGADA POR UM TRIBUNAL ESPECIAL

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o líder da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Rodrigo Londoño, conhecido como "Timochenko", anunciaram nesta quarta-feira (23), em Havana, que chegaram a um acordo sobre o ponto de justiça transicional, um passo determinante para chegar a um eventual acordo de paz, segundo reportagem do jornal "El Colombiano".
A questão se refere à jurisdição especial à qual serão submetidos aqueles que cometeram crimes durante os 50 anos do conflito que deixou 220 mil mortos e seis milhões de deslocados, um dos temas mais espinhosos do processo de paz.
O presidente também afirmou que uma data final foi fixada por ambos para firmar o acordo e acabar "com a maior guerra da Colômbia": 23 de março de 2016. As Farc deverão entregar as armas em um prazo de 60 dias após a assinatura do eventual acordo de paz definitivo entre o governo da Colômbia e a guerrilha.
O acordo inclui ainda a criação de uma jurisdição especial para a paz assim como mecanismos para garantir a não extradição aos EUA. Os dois lados também anunciaram a formação de uma comissão da verdade, um acordo sobre reparações para as vítimas de guerra e anistia para os combatentes. A Colômbia outorgará a anistia "mais ampla possível" para os delitos políticos, mas deixará fora dessa medida os crimes que a legislação nacional tipifica como sendo contra a humanidade, genocídio ou graves crimes de guerra.
Entre os delitos que ficarão fora desse indulto também estão outros atos graves como a tomada de reféns, privações graves de liberdade ou a tortura, segundo o comunicado conjunto sobre o acordo que leram hoje em Havana os representantes dos países fiadores, Cuba e Noruega. Também ficarão fora da anistia crimes como o deslocamento forçado, o desaparecimento forçado, as execuções extrajudiciais e a violência sexual.
"Esses delitos serão objeto de investigação e julgamento por parte da jurisdição especial para a paz", que as partes acordaram e que facilita o caminho para um acordo de paz definitivo, que esperam assinar em um prazo de seis meses.
O tema da justiça pelos crimes cometidos ao longo do conflito foi objeto de longas negociações. Enquanto as Farc destacaram não esperar que os rebeldes tenham que ir para a prisão, importantes setores na Colômbia pedem que pelo menos os líderes rebeldes se submetam a julgamentos por crimes contra a humanidade como sequestros e assassinatos e cumpram penas de prisão, ainda que simbólicas.

Fonte: UOL Notícias

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

REFUGIADOS CORREM PARA CHEGAR À EUROPA ANTES QUE O INVERNO FECHE A ROTA PELA TURQUIA

Centenas de sírios e imigrantes de outros países se aglomeraram em um parque no centro de Istambul nesta quarta-feira (16), na esperança de ter uma última chance de alcançar a Europa antes que o tempo ruim torne perigosa demais a travessia da principal rota entre Turquia e Grécia.

"É hora de partir, enquanto a porta para a Europa está aberta", disse Zopir, de 20 anos, que fugiu da cidade síria de Deir al-Zor há três anos e agora quer chegar à Europa antes que a esposa, grávida de oito meses, dê à luz. "Estou com medo, mas estou preparado."

Zopir conseguiu juntar 8.000 euros (US$ 9.000) parar fazer a viagem, que começa no interior ou nos arredores do parque Aksaray, um bairro operário de Istambul, onde se pode contratar um "negociador": um homem que trabalha na ponta para os traficantes de humanos que levam refugiados até a costa do Mar Egeu.
Zopir e sua esposa fazem parte de um recorde de 300 mil pessoas contabilizadas fugindo da guerra, perseguição e pobreza em direção à Europa, usando a Grécia como porta de entrada. O número é cinco vezes maior do que o registrado em 2014 e continua a crescer, segundo a OIM (Organização Internacional para Migração).
Agora, tal passagem está se tornando ameaçadora e logo se tornará intransponível à medida que o frio chega e os ventos se intensificam, agitando o Mar Egeu, que permanece plácido durante os meses de verão.

"Esta é a última semana. Depois disso, as ondas se tornam altas demais", disse Joseph, um palestino de 37 anos que há quatro anos trabalha organizando a travessia de imigrantes. Ele não quis informar seu sobrenome.

"Traficantes menos escrupulosos podem aceitar organizar viagem com o tempo ruim", disse ele. Imigrantes de Síria, Iraque e Afeganistão chegam até Joseph, que coordena uma equipe de sete homens, por meio do boca a boca. Outros possuem até mesmo anúncios em páginas do Facebook mantidas por refugiados.
Fonte: Reuters/UOL Notícias

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

AGÊNCIA VÊ MAIS RISCO DE CALOTE E TIRA NOTA DE BOM PAGADOR DO BRASIL

A agência de avaliação de risco Standard & Poor's (S&P) cortou, nesta quarta-feira (9), a nota do Brasil de "BBB-" para "BB+". Com isso, o país perdeu o chamado "grau de investimento", ou seja, deixou de ser considerado um bom pagador, um lugar recomendável para os investidores aplicarem seu dinheiro.
Além de retirar do Brasil o grau de investimento, a S&P sinalizou que a situação pode piorar ainda mais, ao manter a perspectiva negativa para a nota brasileira.

"Os desafios políticos que o Brasil enfrenta continuam a crescer, pesando sobre a habilidade do governo e a disposição de enviar um orçamento de 2016 ao Congresso consistente com uma significativa política corretiva sinalizada durante a primeira parte do segundo mandato da presidente Dilma", segundo a S&P.

A S&P foi a primeira das três principais agências de classificação de risco a conceder ao Brasil o selo de bom pagador, em abril de 2008, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, é a primeira a colocar o Brasil de volta ao grau especulativo.
O país ainda mantém o grau de investimento de acordo com as outras duas principais agências: Fitch e Moody's.

Fonte: UOL Notícias

domingo, 6 de setembro de 2015

OPINIÃO_03

Hoje venho a este blog para expor a minha opinião sobre a crise humanitária em que passa principalmente na Europa.
Primeiro, venho falar do imenso respeito que eu tenho pelos povos do mundo, me refiro a todos, sejam eles, europeus, americanos, africanos, asiáticos, latinos e outros caso eu não tenha mencionado.
Segundo, venho de um país de colonização européia, falo uma língua européia (no caso, o português), e também de uma imensa e rica herança cultural européia, tanto de portugueses, quanto espanhóis, italianos, alemães, japoneses e eslavos que migraram para o Brasil.
Hoje em dia, vemos um grande movimento migratório, principalmente de sírios fugindo da Guerra na Síria e de africanos vindos do profundo desespero da fome, miséria e guerra em seus países, muitas vezes guerra financiadas pelos grandes países do globo que sabem que nesses territórios existe uma crise humanitária, porém não querem enxergar o problema que é muito mais profundo do que imaginamos.
Não são pessoas que estão saindo de seus lares apenas por uma questão econômica (esta outra crise agravante), mas sim, por uma questão de guerra. São ignoradas pela guerra, apenas mais um na pilha de mortos por ditadores sedendo de sangue e poder.
Por fim, temos que ver esse problema migratório com mais atenção, e com mais amor e respeito por nossos semelhantes.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A GEOPOLÍTICA DO DESESPERO

Vou mencionar aqui neste blog um artigo muito interessante que li sobre a crise humanitária. O artigo é da Presidente do Sindicato dos Funcionários do SEF e professora universitária Manuela Nilza Ribeiro.

Esqueçamos todas as teorias clássicas desde Ratzel, Mahan, Mackinder e Spykman. O momento é dum outro tipo de geopolítica. Mais difuso e disperso, mais difícil de equacionar e de entender, assente nas pessoas e sem objectivos de poder político ou expansionista. Vivemos na era da geopolítica do desespero e este é um momento sem qualquer precedente histórico.
Baseada no objectivo único de sobrevivência, assistimos a uma invasão massiva de gente que foge aos cenários de guerra. Não são imigrantes (ou migrantes como é mais simples chamá-los) pois que não escolhem partir dos seus países mas sim deslocados, empurrados por guerras que o Ocidente na generalidade e a Europa por completa omissão, alimentaram.
Sem uma política nem uma segurança comuns, constantemente adiadas e relegadas para segundo plano, a (des) União foi a reboque dos Estados Unidos na sua política externa de alianças desfeitas no Médio Oriente, sem se ter dado conta da sua posição geopolítica e geoestratégica particular que a colocaria, sobretudo os países do Sul, numa situação melindrosa face aos conflitos nos países Árabes.
Aceitou, sem qualquer relutância, a deposição dos antigos aliados Americanos, Hussein e Khadaffi, embora muitas e conceituadas vozes, tivessem alertado para o perigo de implosão que isso acarretaria. Falaram mais alto os interesses económicos das indústrias de armamento primeiro e de construção depois.
Na Síria ninguém sabe o que realmente se passa, quem é o mau da fita e que papel joga hoje nesse tabuleiro o presidente Bashar e o E.I.
Alheios a estes jogos de poder estão milhões de seres humanos que lutam por sobreviver e procuram uma saída dos palcos de guerra, que não entendem nem procuram entender. O seu objectivo é apenas um: salvar-se e salvar a sua família. Haverá algo mais legítimo?
Face a isto, tudo arriscam! Ficar significa morrer. Partir é um risco assumido pelo desespero de quem nada tem a perder.
A Itália e a Grécia vinham alertando para este drama desde o início da década! A União decidiu relativizar o risco, minimizar a importância deste drama humano, responder com as usuais medidas palacianas e inoperantes.
E ei-los aí em barcos insufláveis às portas da Europa, à mercê de traficantes sem escrúpulos e de políticas sem conteúdo.
A geopolítica do desespero representa para a Europa um perigo maior do que o Estado Islâmico.
Agora já não há tempo para políticas e estratégias eleitoralistas e de faz de conta!!!
Impõe-se que a União pense e aja “fora da caixa política” a que se acomodou e assuma esta realidade simples: não é possível a integração destas vagas que não cessam de chegar!
A insistência nesta política levará a conflitos sociais cada vez mais graves, abrindo portas à proliferação de movimentos xenófobos um pouco por toda a parte e resultará, em última instância, no estabelecimento de campos de refugiados instalados dentro da Europa com todas as consequências já conhecidas.
Situações excepcionais exigem coragem e soluções excepcionais.
A criação dum Estado Santuário Temporário, com estruturas sociais próprias,- educação, saúde …- onde estas populações possam criar uma estabilidade que lhes confira dignidade e capacidade e autonomia económicas, com moeda própria, sob a protecção duma força de segurança europeia, pode ser uma (talvez a única) hipótese.
Tal situação foi em tempos posta em prática em África, com resultados, se não óptimos, pelo menos dignos de poderem ser replicados.
Paralelamente há que envidar esforços claros e firmes numa política externa concertada junto dos países em guerra.
Mas enquanto se continuar a olhar este drama com o choque de quem observa de longe e se mantiver o clássico politicamente correcto, baseado em organizações e agências de pomposos nomes e missões definidas no papel, estaremos apenas a ser cúmplices deste genocídio.

Fonte: Artigo de Manuela Nilza Ribeiro/UOL Notícias

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

RELATO DE UM REFUGIADO QUE TENTOU ATRAVESSAR A NADO DA TURQUIA À GRÉCIA

Fazia quase sete horas que Sinan Nabir nadava no mar Egeu, da Turquia à Grécia, debaixo de um céu sem nuvens e um calor de 33 graus, quando dois barcos da guarda costeira - um turco, outro grego - se aproximaram para detê-lo.

"Os turcos me seguiram por uns trezentos metros. Queriam me levar de volta a Bodrum. Eu disse: 'eu me afogo, mas não volto'. Preferia morrer ali mesmo", lembra o franzino refugiado sírio de 51 anos, um dia depois de chegar à ilha grega de Kos, porta de entrada para as milhares de pessoas que, como ele, estão buscando uma vida segura na União Europeia.

Originário de Damasco, Nabir abandonou a Síria há dois anos, depois de que uma bomba lançada pelo Exército do presidente Bashar Al-Assad destruiu parte do bairro onde vivia, na periferia.
Instalou-se em Sharm el-Sheikh, um dos principais destinos turísticos do Egito, no Mar Vermelho, mas ações extremistas creditados ao grupo autodenominado "Estado Islâmico" (EI) na região o convenceram a emigrar outra vez.

"Sim, tive medo. Mas pensei: se eu morrer, eu morro. Que diferença faz morrer lá (na Síria ou no Egito) e morrer no mar? Que seja o que Deus quiser. Eu quero viver, mas pra isso preciso chegar à Europa. Tenho 51 anos, não tenho filhos, não tenho nada a perder", diz à BBC Brasil, recordando a jornada em alto-mar.

"Hoje é meu primeiro dia de vida. Antes eu estava morrendo."

A distância de Bodrum a Kos pelo mar é de cerca de 22 km - para efeito de comparação, a parte mais estreita da travessia entre Inglaterra e França pelo canal da Mancha tem 33 km.
As patrulhas da Grécia e da Turquia discutiram durante alguns minutos sobre a quem cabia a responsabilidade sobre o estranho nadador encontrado a meio caminho entre os dois países, até que os oficiais gregos aceitaram que Nabir subisse a bordo e o levaram a Kos.
Fraco e desidratado, o homem foi registrado pelas autoridades e conduzido ao hospital local, mas não precisou receber tratamento e, duas horas mais tarde, ao cair da noite, se juntou às centenas de refugiados que dormem nas ruas da ilha grega.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

EUROPEUS SE ORGANIZAM PARA AJUDAR REFUGIADOS

Refugiados tentam embarcar na estação de trem de Budapeste, na Hungria, para a Alemanha

Em meio à revolta de parte da população dos países europeus que têm recebido refugiados na crise migratória, do outro lado do problema, pessoas têm se unido para ajudar os imigrantes a manter uma condição básica de vida. Na Alemanha, um grupo que ajuda habitantes locais a dispostos a compartilhar suas casas contou ao jornal britânico Guardian que tem recebido ofertas acima da expectativa. E o plano é passar essa ideia adiante para outros países.
Radicado em Berlim, o grupo Refugees Welcome (ou "Bem-vindos Refugiados, em português), tem ajudado pessoas de lugares como Afeganistão, Burkina Faso, Mali, Nigéria, Paquistão, Somália e Síria.
Mais de 780 alemães já se inscreveram no site do grupo e 26 pessoas foram colocadas em casas particulares até agora. Dois dos fundadores do site, Jonas Kakoschke, 31, e Mareike Geiling, 28, vivem com Bakari, um refugiado do Mali de 39 anos de idade a quem eles estão ajudando com aulas de alemão, enquanto ele espera por uma autorização de trabalho.
Um porta-voz disse que o sucesso crescente do projeto já levou a ofertas de ajuda para configurar esquemas semelhantes em outros países da União Europeia, incluindo a Grécia, Portugal e Reino Unido, além de um plano parecido na Áustria funcionando desde janeiro. No último fim de semana, milhares de islandeses se ofereceram para acomodar refugiados sírios em suas casas, numa carta aberta ao governo sobre a crise migratória.
O professor Johann Schmidt divide seu apartamento em Konstanz, na Alemanha, com um refugiado iraquiano, com quem ele foi combinado depois de se registrar no site em novembro de 2014. "Azad me diz sobre seu país de origem sempre que pode, e me explica o contexto global da situação atual em termos simples", disse Schmidt. "Eu aprendi um pouco com ele e já gosto muito de ouvir suas histórias."
Acomodar um refugiado não tem de significar perder o valor do aluguel de quarto, de acordo com o Refugees Welcome. Em um terço dos casos, os custos são cobertos, quer pelo centro de emprego ou com ajuda da Previdência Social, e um quarto dos aluguéis são pagos através de doações para o site.

"Estamos impressionados com a prontidão das pessoas para ajudar", disse o grupo na terça-feira. "Estamos agora a receber pedidos de informação dos diferentes países da Europa, como a Grécia, Portugal e Escócia, mas também da Austrália e os EUA.

Enquanto isso, a Islândia anunciou recentemente que estava disposta a ajudar com a catástrofe humanitária que obriga milhares de sírios a fugirem do país em busca de segurança na Turquia e Europa. O governo islandês se ofereceu para receber 50 refugiados na Islândia, um país de cerca de 330 mil pessoas. Entretanto, para alguns, a oferta não pareceu das mais calorosas.
Em resposta, os islandeses tentam preencher o vazio humanitário. Estimulado por um apelo de um escritor islandês, mais de 10.000 pessoas se ofereceram para abrigar refugiados sírios através de uma página no Facebook chamada "A Síria está chamando."
O governo islandês, em resposta às mensagens, disse que iria considerar o aumento do contingente de refugiados sírios. "Eu acredito que há solidariedade no que devemos fazer  para responder ao problema, nós apenas temos que descobrir a melhor maneira de fazê-lo", disse o primeiro-ministro islandês, Sigmundur Davíð Gunnlaugsson.
Na Alemanha, os ataques contra os refugiados e os centros que os abrigam têm ocupado o centro das notícias. Mas também existem inúmeros voluntários que, a cada dia, ajudam os refugiados a enfrentarem a burocracia do país.
Em Berlim, no bairro popular de Moabit, o imenso parque vizinho à sede do departamento de assuntos sanitários e sociais da cidade virou um verdadeiro acampamento, com roupa secando sobre os arbustos, onde se veem muitos homens, mulheres e crianças muito novas.
Depois de esperarem por vários dias, os refugiados esperam enfim obter o documento e a passagem de trem que lhes permitirá chegar até o centro de acolhimento provisório para onde são destinados, em alguma parte desse país cuja língua eles não falam.

Fonte: UOL Notícias

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

MADURO ANUNCIA FECHAMENTO DE NOVO TRECHO DA FRONTEIRA ENTRE VENEZUELA E COLÔMBIA



O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta sexta-feira (28) o fechamento de um segundo trecho da fronteira com a Colômbia no estado de Táchira, um dia depois de os dois governos chamarem para consultas seus embaixadores após o fechamento de um primeiro trecho.

"Para limpar do paramilitarismo, da criminalidade, do contrabando, de sequestros, de narcotráfico, decidiram fechar a fronteira da zona número 2 do estado de Táchira", disse, em um ato público multitudinário em Caracas, ao fazer alusão a vários municípios no norte dos Andes.

Em um discurso acalorado, Maduro explicou que o fechamento, que afeta os municípios de Ayacucho, Lobatera, Panamericano e García de Hevia, entrará em vigor a partir das cinco da manhã de sábado e que mobilizará "3.000 homens para procurar paramilitares até debaixo das pedras".

Trata-se do segundo setor fronteiriço deste estado que o presidente decide fechar, depois do anúncio de fechamento, na semana passada, de uma primeira zona composta por seis municípios, de decretar o estado de exceção e de deportar mais de mil dos cinco milhões de colombianos que vivem em território venezuelano com o argumento de que a fronteira está tomada pelos paramilitares colombianos.
Maduro adotou estas medidas dias depois de um ataque a tiros de indivíduos não identificados que deixou três militares e um civil venezuelanos feridos, quando realizavam uma operação de combate ao contrabando. Ele ainda  também pediu nesta sexta a seu colega colombiano, Juan Manuel Santos, que se reúnam para buscar soluções ao conflito entre os dois países.
Colômbia e Venezuela dividem uma porosa fronteira de 2.219 km, onde as autoridades dos dois países denunciam a presença de grupos guerrilheiros, paramilitares, narcotraficantes e contrabandistas de combustíveis e outros produtos fortemente subsidiados pelo governo venezuelano.
A ONU pediu nesta sexta-feira à Venezuela respeito aos direitos humanos dos colombianos deportados em meio à atual crise diplomática com a Colômbia, ao mesmo tempo em que se mostrou "preocupada" com a situação humanitária na fronteira entre os dois países.

"Estamos preocupados com a situação na fronteira entre a Colômbia e a Venezuela, particularmente com os informes de violações dos direitos humanos que ocorrem no contexto das deportações de colombianos", disse Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, em um comunicado datado de Genebra e divulgado em Bogotá.

"Pedimos às autoridades venezuelanas a garantir que os direitos humanos de todas as pessoas afetadas sejam plenamente respeitados, em particular no contexto das deportações. Vamos acompanhar a situação de perto", disse, ainda, o representante da ONU.

O pronunciamento ocorreu depois do aumento da tensão, na quinta-feira, entre a Colômbia e a Venezuela, quando os dois países chamaram a consultas seus embaixadores, em meio à crise que completa uma semana e no âmbito da qual mais de mil colombianos foram deportados entre denúncias de abusos e irregularidades.
A complicada situação bilateral começou a se desenvolver depois que o governo de Nicolás Maduro decretou no sábado passado um estado de exceção em várias zonas fronteiriças, que inclui o fechamento das travessias.
Além dos mil deportados pelas autoridades venezuelanas por supostas irregularidades migratórias, o governo de Juan Manuel Santos calcula que outros 5.000 a 6.000 colombianos fugiram da Venezuela nos últimos dias por medo de serem expulsos.

"Fazemos um apelo às autoridades dos dois países para assegurar que a situação se resolva através da discussão e do diálogo sereno, firmemente arraigada em suas obrigações em virtude do direito internacional dos direitos humanos e o direito internacional dos refugiados", acrescentou a ONU, que também se disse disposta a colaborar na resolução do conflito.

A Colômbia voltou a pedir nesta sexta-feira a mediação internacional na crise, depois de solicitar na véspera reuniões de organizações regionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União de Nações Sul-americanas (Unasul), além de uma verificação por parte destas entidades e da ONU do tratamento que seus cidadãos na Venezuela estão recebendo.

Fonte: AFP/UOL Notícias

terça-feira, 25 de agosto de 2015

FARC NEGAM EMPREGAR VIOLÊNCIA SEXUAL COMO ARMA DE GUERRA NA COLÔMBIA

A guerrilha socialista das Farc negou nesta terça-feira (25 de agosto) que tenha utilizado a violência contra as mulheres e a violência sexual como armas de guerra no conflito armado interno de meio século na Colômbia.
"As Farc não têm nem como política nem como arma de guerra a violência contra as mulheres", declarou à imprensa Victoria Sandino, delegada da guerrilha nas negociações de paz com o governo colombiano em Havana.
Os chefes das equipes negociadoras participavam nesta terça-feira de uma reunião a portas fechadas, iniciada na segunda-feira com as 10 integrantes de uma "sub-comissão de gênero", integrada por guerrilheiras, funcionárias e representantes de 10 organizações de mulheres colombianas para reunir depoimentos e propostas sobre a violência contra as mulheres.

"Até o momento ouvimos 18 organizações colombianas especialistas no tema de gênero", explicou María Paulina Riveros, uma delegada do governo que copreside a "sub-comissão de gênero" com Sandino.
"Hoje ouviremos outras dez especialistas nos temas de violência de gênero e violência sexual dentro dela", completou Riveros.

O relatório do Grupo de Memória Histórica, entregue em 2013 ao presidente colombiano Juan Manuel Santos, afirma que as 1.754 denúncias investigadas por abusos sexuais entre 1985 e 2012 "confirmaram o uso da violência sexual como arma de guerra e os ataques contra as mulheres por seus exercícios de organização e liderança em suas comunidades".
A maior quantidade de denúncias por abusos sexuais foram apresentadas contra os grupos paramilitares de direita, que se desmobilizaram sob o governo de Álvaro Uribe (2002-2010), mas também contra as Farc.
"Esta organização obriga as meninas e jovens que integram suas fileiras a usar métodos contraceptivos e em caso de gravidez, o aborto forçado é comum", informa o relatório.
"A violência sexual realizada pelas guerrilhas pode ter sido menos visível do que a de outros atores armados", completa.

Contudo, Victoria Sandino negou que as Farc tenham utilizado a violência sexual e disse que explicou para as representantes das organizações de mulheres os princípios e diretrizes que regem as ações da guerrilha.
Na sessão desta terça-feira, participaram os chefes negociadores Humberto de la Calle (governo) e Iván Márquez (Farc), que puderam escutar em Havana, entre agosto e dezembro de 2014, vários depoimentos de vítimas da violência sexual no marco do conflito colombiano.

"É muito difícil expressar essa dor, é muito difícil ter que recordar todo o tema da violência sexual", declarou em Havana a jornalista colombiana Jineth Bedoya, após relatar em 2 de novembro o pesadelo que viveu em 2000 ao ser sequestrada, torturada e violentada repetidamente por paramilitares de extrema-direita.
"Estar em Havana é uma oportunidade histórica não só para falar da minha dor, mas para reconstruir o país", afirmou Bedoya na ocasião, completando que voltaria à Colômbia "com uma carga a menos como vítima do conflito".

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a maior guerrilha deste país, estão negociando em Cuba desde novembro de 2012 um acordo de paz com o governo para acabar com um conflito que deixou 220.000 mortos e seis milhões de refugiados.

Fonte: APF Notícias/UOL Notícias

domingo, 23 de agosto de 2015

MAIS UM TEMPLO HISTÓRICO DESTRUÍDO PELO ESTADO ISLÂMICO

Sob domínio do grupo que se autodenomina "Estado Islâmico" ("EI") desde maio, a cidade histórica de Palmira teve um templo destruído pelos jihadistas, segundo autoridades sírias e ativistas. De acordo com as informações, o templo de Baalshamin teria sido destruído com explosivos neste domingo.

Templo de Baalshamin foi erguido em homenagem a um deus, na cidade de Palmira

O Estado Islâmico assumiu o controle da cidade em maio, espalhando o medo de que monumentos históricos da cidade, que é considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, pudessem ser destruídos.
Segundo informações dadas pelo responsável pelo departamento de patrimônio histórico da Síria, Maamoun Abdul Karim, à agência de notícias AFP, "vários explosivos foram colocados no templo e causaram uma explosão que causou muitos danos ao monumento."

"A cela (parte interna do templo) ficou destruída e as colunas ao redor caíram", disse.

Antigos moradores de Palmira que fugiram dali também confirmaram que o EI havia colocado explosivos no templo, mas disseram que o grupo havia feito isso um mês atrás, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
No mês passado, o EI divulgou fotos de militantes destruindo o que eles definiram como 'lugares saqueados' em Palmira. O grupo já fez isso com diversas regiões antigas no Iraque.
Na semana passada, descobriu-se que o arqueólogo de 81 anos que estudava as ruínas de Palmira há décadas havia sido decapitado pelo grupo.
O EI também publicou fotos do que eles disseram que seria a destruição de dois santuários islâmicos próximos à Palmira, que foram descritos por eles como "manifestações do politeísmo".
O templo de Baalshamin, supostamente destruído neste domingo, datava do século 1 e era dedicado ao deus fenício das tempestades e das chuvas fertilizantes.
A cidade de Palmira, conhecida na região por "Tadmur", fica em uma área estratégica na estrada entre a capital da Síria, Damasco, e a cidade no leste do país, Deir al-Zour.
Perto dali, as ruínas monumentais da cidade de 4 mil anos surgem do deserto. A Unesco considera o local um dos centros culturais mais importantes do mundo antigo.

Fonte: BBC Brasil/UOL Notícias

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

ISRAEL ATACA SÍRIA EM RESPOSTA A DISPAROS DE FOGUETES EM GOLÃ

As forças israelenses bombardearam o território sírio por terra e ar na noite desta quinta-feira (20), na região de Golã, em retaliação a disparos de quatro foguetes contra o norte de Israel, informaram fontes militares.
"O Exército israelense lançou 5 ou 6 ataques de artilharia e aviação contra postos do Exército sírio na meseta de Golã", revelou uma fonte sem dar detalhes, após a queda de foguetes no norte de Israel e na parte ocupada de Golã, que não provocaram vítimas.
Um responsável militar israelense acusou o iraniano Said Izadi, chefe do braço palestino da Force Al Qods iraniana, de instigar este "ato de agressão perpetrado pela Jihad islâmica, organização controlada pelo Irã".
O militar não precisou se a Jihad Islâmica a que se referia é a mesma organização palestina radical ativa na Faixa de Gaza.
O oficial destacou ainda que o Exército israelense não tem "neste estágio" a intenção de mobilizar reforços na meseta de Golã. "Não desejamos nos envolver na guerra na Síria".

Fonte: Portal G1

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

PRINCIPAL TRADIÇÃO ESPANHOLA POSTA EM XEQUE

Sete pessoas morreram desde o início de julho após serem chifradas por touros durante festivais na Espanha - quatro delas no último fim de semana. Estas mortes ocorreram em touradas de rua, e não em arenas. Trata-se de um número alto e incomum de fatalidades em período tão curto.
Neste último final de semana um conselheiro municipal estava entre os mortos após ser atingido por um touro em Peñafiel, cidade próxima a Valladolid, ao norte de Madrid, no sábado.
Ainda mais ao norte, um rapaz de 18 anos morreu na noite de domingo após ser chifrado no estômago em Lerin, na Província de Navarra. As outras mortes ocorreram em festivais nas regiões de Valência, Murcia, Toledo, Castelló e Alicante. Touradas ainda são populares na Espanha; entre os fãs está o premiê Mariano Rajoy


No ano passado, mais de 7,2 mil touros e bezerros castrados foram mortos durante corridas de touro na Espanha, segundo informações do site de notícias El Diario. Cerca de 2 mil corridas de touro são realizadas no país anualmente, mas o número têm diminuído. 
Em 2010, a Catalunha se tornou a segunda região espanhola a banir essa tradição - as Ilhas Canárias foram a primeira.
Embora opositores classifiquem as touradas como cruéis, elas ainda têm muitos fãs no país europeu, incluindo o primeiro-ministro Mariano Rajoy.
Uma lei aprovada em 2013 defende que as touradas são parte da herança cultural nacional, e afirma que é dever do Estado "preservá-las e promovê-las", segundo o site do diário El País.
Segundo o professor de Economia Juan Medina, da Universidade de Estremadura, as touradas geraram 282,4 milhões de euros (R$ 1,08 bilhão) em 2013, dos quais 59 milhões de euros (R$ 227 milhões) foram arrecadados com a cobrança do VAT (imposto sobre produtos e serviços).

Fonte: UOL Notícias

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

ONU APROVA ENVIO DE FUNCIONÁRIO DE ALTO NÍVEL PARA O BURUNDI


O Conselho de Segurança saudou a intenção do secretário-geral da ONU de enviar de uma figura de alto nível para o Burundi.
A informação foi dada a jornalistas, esta segunda-feira, após uma sessão do órgão à porta fechada.
Sem mencionar o nome da figura, a embaixadora da Nigéria junto à ONU, Uche Joy Ogwu, disse que a personalidade será despachada em breve para sustentar o momento no país.  A diplomata falou na qualidade de representante do Estado-membro que assumiu a presidência rotativa do órgão em agosto.
A nota realça que os membros do Conselho estão profundamente preocupados com as situações política e de segurança no país africano.
Conselho de Segurança da ONU. Foto: ONU/Loey Felipe

O pedido feito às partes envolvidas é que  retornem a um diálogo inclusivo para alcançar a paz duradoura. O governo burundês foi encorajado a mediar esse processo.
Processo
Os 15 Estados-membros destacaram o papel de mediação da Comunidade da África Oriental e reiteraram o apoio aos esforços de paz no país.
A nota condena o assassinato de General Adolphe Nshimirimana, ocorrido no dia 2 de agosto. No dia seguinte houve uma tentativa de assassinato do ativista dos direitos humanos, Pierre Claver Mponimpa, que foi hospitalizado.
Ao governo burundês, o Conselho pediu que  leve a cabo uma investigação independente urgente a esses atos e garanta que os responsáveis sejam levados à justiça.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

MUDANÇAS NA BANDEIRA DA NOVA ZELÂNDIA


As bandeiras da Austrália e da Nova Zelândia são muitas vezes confundidas, já que são quase idênticas (a única diferença são as estrelas). Mas isso está perto de mudar. Um painel independente, responsável pela escolha da nova bandeira da Nova Zelândia, divulgou na segunda-feira (10 de agosto) as 40 "semi-finalistas" ao público.
Elas foram escolhidas entre as mais de 10.300 sugestões enviadas pela população. Das 40 opções, quatro serão selecionadas, votadas pela populaão e, em março do ano que vem, a preferida passará por referendo em disputa com a atual bandeira.
A maior parte das opções mantêm a constelação do Cruzeiro do Sul ou referências à ela. Muitas delas também incluem a flâmula com folha de samambaia, planta típica e símbolo do país. Outras exibem o koru, forma espiral que representa o broto da samambaia.
Modelos finalista para a nova bandeira da Nova Zelândia.

A surpresa é que apenas uma das opções incorporou a Union Flag (como é conhecida a bandeira britânica). Parte da população da Nova Zelândia considera a atual bandeira uma referência do passado colonial britânico.
O governo defende a mudança do símbolo do país, ainda que muitos critiquem os curtos envolvidos na troca da bandeira: pelo menos R$ 26 milhões de dólares neozelandeses (cerca de R$ 59,5 milhões).
A discussão sobre a mudança da bandeira dos países colonizados pelo Reino Unido não é nova: em 1965, o Canadá retirou as referências à bandeira britânica e adotou a bandeira vermelha e branca.

Fonte: UOL Notícias

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

TENSÃO ENTRE AS CORÉIAS

O Exército da Coreia do Sul ameaçou com uma retaliação contra a Coreia do Norte após acusar o norte de plantar minas terrestres dentro da fronteira da zona desmilitarizada, que deixou dois soldados feridos na semana passada, no que foi chamado de um ato covarde de provocação.
Houve evidência para concluir que soldados do Norte cruzaram a Linha de Demarcação Militar recentemente para plantar as minas, e Pyongyang "pagaria um preço severo", informou o Exército do Sul durante entrevista coletiva.
"Condenamos veementemente este ato covarde, que seria impensável para um Exército normal", disse o general Ku Hong-mo, do Estado Maior da Coreia do Sul, chamando o ato de violação ao acordo de tréguas que pôs fim à Guerra da Coreia de 1950-1953.
A denúncia pode provocar uma resposta do Norte e aumentar ainda mais as tensões na península coreana.

Fonte: Portal G1

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

70 ANOS DAS BOMBAS DE HIROSHIMA E NAGASAKI

Os bombardeamentos atômicos das cidades de Hiroshima e Nagasaki foram dois bombardeios realizados pelos Estados Unidos contra o Império do Japão durante os estágios finais da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945. 
Foi o primeiro e único momento na história em que armas nucleares foram usadas em guerra e contra alvos civis.
Depois de uma campanha de bombardeios que destruiu várias cidades japonesas, os Aliados preparavam-se para uma invasão do Japão. A guerra na Europa terminou quando a Alemanha nazista assinou o acordo de rendição em 8 de maio de 1945, mas a Guerra do Pacífico continuou. Juntamente com Reino Unido e China, os Estados Unidos pediram a rendição incondicional das forças armadas japonesas na Declaração de Potsdam em 26 de julho de 1945, ameaçando uma "destruição rápida e total".
A nuvem de cogumelo sobre Hiroshima (esquerda) após a queda da Little Boy e sobre Nagasaki, após o lançamento de Fat Man

Em agosto de 1945, o Projeto Manhattan dos Aliados tinha testado com sucesso um artefato atômico e produzido armas com base em dois projetos alternativos. O 509º Grupo Composto das Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos foi equipado com aeronaves Boeing B-29 Superfortress que poderiam ficar em Tinian, nas Ilhas Marianas. 
A bomba atômica de urânio (Little Boy) foi lançada sobre Hiroshima em 6 de agosto de 1945, seguido por uma explosão de uma bomba nuclear de plutônio (Fat Man) sobre a cidade de Nagasaki em 9 de agosto. Dentro dos primeiros 24 meses após os ataques atômicos, os efeitos agudos das explosões mataram entre 90 mil e 166 mil pessoas em Hiroshima e 60 mil e 80 mil seres humanos em Nagasaki; cerca de metade das mortes em cada cidade ocorreu no primeiro dia. 
Durante os meses seguintes, vários morreram por causa do efeito de queimaduras, envenenamento radioativo e outras lesões, que foram agravadas pelos efeitos da radiação. Em ambas as cidades, a maioria dos mortos eram civis, embora Hiroshima tivesse muitos militares.
Em 15 de agosto, poucos dias depois do bombardeio de Nagasaki e da declaração de guerra da União Soviética, o Japão anunciou sua rendição aos Aliados. Em 2 de setembro, o governo japonês assinou o acordo de rendição, encerrando a Segunda Guerra Mundial. O papel dos bombardeios na rendição do Japão e a sua justificação ética ainda são pontos debatidos entre acadêmicos e na sociedade.


terça-feira, 4 de agosto de 2015

ATENTADO EM SURUÇ

Atentado de Suruç foi um ataque terrorista que aconteceu na parte externa do Centro Cultural Amara, no distrito rural de Suruç, localizado na província de Şanlıurfa, na Turquia, em 20 de julho de 2015. Ao todo, 32 pessoas foram mortas e outras 104 ficaram feridas.
O atentado tinha como alvo membros da Federação de Associações da Juventude Socialista (SGDF), braço do Partido Socialista do Oprimido (ESP), que iam dar uma declaração à imprensa sobre a reconstrução da cidade síria de Kobanî quando o ataque ocorreu. 
Kobani, que está a aproximadamente 10 quilômetros do Suruç, estava sob o cerco das forças do grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). Mais de 300 membros da SGDF tinham vindo de Istambul para Suruç para participar dos trabalhos de reconstrução em Kobani e estavam hospedados no Centro Cultural de Amara, enquanto se preparavam para cruzar a fronteira. 
A explosão, que foi registrada em vídeo, foi identificada como sendo causada por uma bomba de fragmentação detonada, no que a princípio acreditou-se ser um ataque suicida.
Evidências preliminares já apontavam para o envolvimento do EIIL, o que foi confirmado um dia depois do ataque, quando a organização terrorista assumiu a responsabilidade pelo atentado. O Estado Islâmico tinha tomado a decisão de prosseguir com operações mais ativas no território turco poucos dias antes do ataque.
Corpos das vítimas do ataque terrorista

Şeyh Alagöz Abdurrahman, um estudante de 20 anos de idade de Adıyaman, com possíveis ligações com o EIIL, foi identificado como o autor do massacre. Com exceção de um confronto não planejado entre militantes do EIIL e soldados turcos em março 2014, este foi o primeiro ataque planejado em solo turco feito pelo Estado Islâmico. 
O bombardeio resultou na entrada da Turquia na intervenção militar na Síria e no Iraque, sendo que as operações de combate ao terrorismo em larga escala contra alvos do EIIL e de outras organizações terroristas começou em 24 de julho.
O ataque foi fortemente condenado pela comunidade internacional, além de ter feito com que o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), que governa o país, prometesse fechar a fronteira turco-síria.16 A oposição criticou o governo por não ter protegido a fronteira antes.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

ACORDO HISTÓRICO ENTRE ÍNDIA E BANGLADESH

Índia e Bangladesh colocaram em andamento na sexta-feira (31 de julho) um acordo histórico em sua fronteira que permitirá que 50.000 pessoas dos dois lados escolham sua bandeira após décadas em situação de apátridas.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e sua colega bengalesa, Sheikh Hasina, assinaram este acordo sobre a delimitação da fronteira entre seus dois países no início de junho, durante uma visita do chefe do executivo indiano a Bangladesh.
O acordo fixa a fronteira entre os dois países, de 4.000 quilômetros, e põe fim, assim, a uma situação que envenena suas relações desde 1971, quando a guerra de secessão do Paquistão oriental levou à criação do Estado de Bangladesh.

Moradores do enclave indiano de Dasiarchhara, em Bangladesh, comemoram a vigência, a partir da meia-noite deste sábado, do acordo entre Índia e Bangladesh.


Cerca de 50.000 pessoas que vivem em enclaves bengaleses na Índia e em enclaves indianos em Bangladesh tinham, de fato, uma condição de apátridas fronteiriços, e estavam privadas de educação, atendimento médico e serviços públicos, ao não ter acesso aos seus respectivos governos.
Os responsáveis das duas nações içarão suas respectivas bandeiras em um total de 162 enclaves, 111 deles transferidos a Bangladesh e 51 à Índia, um minuto após a meia-noite de sábado local e cada país terá soberania sobre os enclaves situados em seu território.
A população que vive ali poderá decidir se permanece ou parte ao outro lado da fronteira, e poderá adquirir a nacionalidade correspondente a estes enclaves, que deixarão de existir.
Bangladesh havia autorizado este acordo em 1974, mas o Parlamento indiano só o adotou no mês passado.

Fonte: UOL Notícias

sexta-feira, 31 de julho de 2015

PORQUE AINDA TRATAM A NOSSA EDUCAÇÃO DESSA MANEIRA?

Os alunos do 3º ano do ensino médio da escola Major Luiz Cavalcante, da rede pública de Alagoas, em Jacuípe (134 km de Maceió), são obrigados a assistirem aula em uma sala com goteiras. Na quarta-feira (29), eles protestaram e foram com guarda-chuvas e fizeram um vídeo mostrando a situação do local. É possível ver o chão da sala de aula molhado por conta da água.
A reclamação sobre a goteira dos alunos vem desde o começo do ano. "Na quarta-feira teve uma grande chuva e encheu o forro de água. Até pela lâmpada estava saindo água", contou.
Os estudantes foram transferidos para a sala de aula no início do ano – até então, o local estava sem utilização. "A gente estava em outra sala, e desde o começo do ano viemos e estamos sofrendo com as pingueiras. Na quarta-feira cansamos e fizemos esse vídeo para ver se resolvem", diz.
Além da goteira na sala, os alunos reclamam da situação precária da escola. "Não tem ventilador, tem muita banca velha, quebrada, e temos que nos ajeitar pra sentar. As janelas estão todas quebradas. Não tem bebedouro, a gente bebe água da torneira. A gente reclamou até à polícia, dizendo que a escola está abandonada e ficam fumando maconha na quadra ao lado e ficamos sentindo o cheiro na aula", disse.

A diretora da escola, relatou que o problema ocorre porque já existe uma nova escola pronta, para onde os alunos deveriam ter sido transferidos em breve, mas o acesso ainda não ficou pronto.
"A escola está sem verba desde o ano passado porque não pode usar nesse prédio, só pode no prédio novo. Esse acesso à nova escola será feito, já vieram as máquinas aqui, mas é preciso passar o período de chuva. A previsão é que nos mudemos no final de agosto", contou.
Segundo ela, o telhado da sala onde os alunos assistem aulas foi reformado no começo do mês. Ela culpou os gatos dos vizinhos, que quebrariam as telhas. "O retelhamento foi feito na semana do dia seis [de julho], em parceria com a prefeitura. Só que essa sala fica vizinha ao quintal das outras casas da rua, e os gatos sobem sempre e quebram. Já falei com os vizinhos, mas eles dizem que ninguém controla gato", diz.
Sobre a estrutura precária, Silva diz que a responsabilidade de manutenção é dos estudantes. "Algumas coisas como ventiladores e bancas quebradas foram os próprios alunos. No começo do ano reformamos tudo, fizemos conscientização, mas muitos não respeitam", lamentou.

Fonte: UOL Educação

quinta-feira, 30 de julho de 2015

RESGATE DE REFÉNS DO BOKO HARAM


Soldados nigerianos resgataram 71 crianças e mulheres reféns após tiroteios que mataram vários militantes do Boko Haram no nordeste, informou o Exército nigeriano. Alguns dos prisioneiros estavam sequestrados há mais de um ano, segundo relatos.
Um porta-voz do Exército afirmou que 12 pessoas foram resgatadas na quarta-feira, e na quinta-feira outras 59 foram retiradas de aldeias a cerca de 40 quilômetros ao sul de Maiduguri, maior cidade do Nordeste, onde o Boko Haram predomina.
Em outras libertações recentes, idosos também foram retirados de áreas controladas pelo grupo.
Soldados levam crianças resgatadas em Maiduguri /AFP

Centenas de reféns foram libertados em março, quando o Exército declarou que havia tomado de volta todas as cidades controladas pelo Boko Haram. Os extremistas islâmicos, no entanto, continuam a lançar ataques suicidas e invasões a aldeias no Nordeste.
Também na quinta-feira, o Chade relatou ter matado 117 jihadistas em duas semanas, em operações no entorno do fronteiriço Lago Chade. O país comanda uma coalizão com Nigéria, Camarões e Níger para tentar conter o grupo terrorista.
No mesmo dia, os nigerianos anunciaram que o major general Iliyasu Isah Abbah comandará as forças a partir de N’Djamena, capital chadeana.

O líder Abubakar Shekau e os terroristas do Boko Haram.

Fonte: O Globo

quarta-feira, 29 de julho de 2015

INDICAÇÃO DE FILME 05

Hoje, nos 70 anos da II Guerra Mundial, vou indicar dois dos melhores filmes que já vi sobre a II Guerra.
O primeiro é filme "O Jogo da Imitação" que fala sobre um pioneiro na computação que levou um grupo de estudiosos no projeto Ultra, a fim quebrar os códigos de guerra da Alemanha Nazista, ajudando a salvar milhões de vidas e logo depois é condenado pela sua homossexualidade.
E o segundo filme, é um filme brasileiro chamado "Estrada 47" que fala sobre os nossos "pracinhas", os soldados da FEB (Força Expedicionária Brasileira) na II Guerra Mundial, principalmente no território italiano. sobre um fato completamente esquecido pelos brasileiros e no exterior.