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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

TENSÃO ENTRE OS EUA E A CORÉIA NORTE

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que vai responder às ameaças da Coréia do Norte com fogo e fúria jamais vistos pelo mundo. Enquanto isso, a Coréia do Norte ameaçou lançar mísseis contra a ilha de Guam, território dos EUA no Pacífico habitado por 163 mil pessoas.

Tudo isso acontece em meio a informações de que Pyongyang possa ter finalmente conseguido miniaturizar uma ogiva nuclear para caber em um míssil intercontinental em uma perspectiva temida há muito tempo pelos EUA e seus aliados asiáticos.

Existem três razões para não haver pânico em um conflito nuclear:

- Ninguém quer guerra: O principal objetivo da Coréia do Norte é a sobrevivência e que uma guerra com os EUA poderia comprometer isso. Por isso, a Coréia do Norte tem se empenhado tanto em se tornar uma potência nuclear. Pyongyang parece acreditar que ter essa capacidade protegeria o regime e aumentando o preço para derrubá-lo. Kim Jong-un não quer seguir o caminho de Muammar Gaddafi, na Líbia ou Saddam Hussein, no Iraque. Nenhum dos dois possuía armas nucleares.

- Muitas palavras e poucas ações: Trump pode ter ameaçado a Coréia do Norte com uma linguagem incomum para um presidente americano, mas isso não significa que os EUA estejam marchando rumo à guerra. Além disso, depois dos dois testes de mísseis intercontinentais da Coréia do Norte em julho, os EUA tentaram uma tática diferente e pressionar Pyongyang através de sanções do Conselho de Segurança da ONU.

- Nenhuma novidade: Como pontua o ex-secretário-assistente de Estado dos EUA PJ Crowley, os EUA e a Coréia do Norte chegaram perto de um conflito armado em 1994, quando Pyongyang se negou a permitir a entrada de inspetores internacionais em suas instalações nucleares. Nesse caso, a diplomacia venceu. e com o passar dos anos, a Coréia do Norte fez ameaças incendiárias contra os EUA, Japão e Coréia do Sul com regularidade, muitas vezes ameaçando transformar Seul em um "mar de fogo". 


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