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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

IRAQUE DECLARA O FIM DA GUERRA COM O ESTADO ISLÂMICO

O primeiro-ministro Haider al-Abadi disse em uma conferência em Bagdá que as tropas iraquianas estavam agora no controle total da fronteira Iran-Iraque. A zona fronteiriça continha as últimas áreas, realizada após a perda da cidade de Rawa em novembro.
O Departamento de Estado dos EUA saudou o fim da ocupação do Estado Islâmico no Iraque e disse que a luta contra o grupo continuaria.
O anúncio do Iraque ocorre dois dias depois que o exército russo declarou ter realizado sua missão de derrotar o Estado Islâmico na vizinha Síria.
O grupo jihadista apreendeu em vastas partes da Síria e do Iraque em 2014, quando proclamou um "califado" e impôs seu governo sobre cerca de 10 milhões de pessoas.
Porém sofreu uma série de derrotas nos últimos dois anos, perdendo a segunda cidade de Mosul em Iraque em julho e sua capital de fato de Raqqa no norte da Síria no mês passado. Alguns traficantes do Estado Islâmico se espalharam para o campo sírio, enquanto outros acreditam ter escapado pela fronteira turca.
Este é inegavelmente um momento orgulhoso para o primeiro-ministro Abadi foi uma vitória que, desta vez, parecia que só poderia ser retórica e não real.
Mas se a guerra militar direta com o Estado Islâmico no Iraque está genuinamente acabada e as forças de elite do país agora podem voltar atrás, depois de um conflito que lhes custou muito, isso não significa que a batalha contra a ideologia do grupo ou a sua habilidade de organizar uma insurgência está terminada - seja no Iraque, na Síria ou no mundo mais amplo.
Os ataques podem estar em um nível mais baixo do que eram, mas as cidades iraquianas ainda são vítimas dos terroristas suicidas, enquanto as condições que alimentaram o crescimento do jihadismo permanecem, mesmo em um território recapturado.

Fonte: BBC News

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